O paraíso tem nome e se chama San Andrés! Acabamos de voltar da nossa viagem para lá, onde ficamos 8 incríveis dias. Partimos por volta da 00h de Porto Alegre e às 11h da manhã já estávamos largando as malas na pousada, colocando a roupa de banho e curtindo uma das viagens mais lindas e econômicas das nossas vidas! Quer ver tudo que fizemos? Confere o nosso roteiro em San Andrés:
1º dia – Porto Alegre para San Andrés
Ainda de madrugada partimos de Porto Alegre para a ilha Caribenha. Ao fazer o check-in, perguntamos no guichê da Copa Airlines sobre a tarjeta de turismo que todos devem ter antes de chegar na ilha. Compramos ainda na capital gaúcha (só aceitava reais e custou U$40 – por volta de R$ 124 por pessoa).
Fizemos uma parada no Panamá de 2 horas. Uma das nossas preocupações, ao comprar a viagem, era que a escala lá não fosse muito curta para que desse tempo de adquirir a tarjeta. Como já tínhamos, aproveitamos para dar uma olhada nas lojas (até fizemos um post sobre os preços de Tocúmen – dá uma lida aqui).
Chegamos em San Andrés antes do almoço. A primeira surpresa já aconteceu no aeroporto: não levou nem 20 minutos pra toda função de mostrar o passaporte, tirar mala da esteira, encontrar a saída. Ufa! A segunda foi o local da nossa estadia. Reservamos pelo Decolar com muita antecedência e sabíamos que San Andrés era mais simples. Encontramos só água gelada no banho, um quarto muito humilde, mas com preço honesto. Ficamos na Pousada de Lulu, a 10 minutos do centrinho da ilha caminhando.
O primeiro dia foi para curtir a praia de Spratt Bight, a principal da ilha e mais acessível. Por volta dela também há muitos restaurantes e também lojas pra comprar sapatilhas, super importantes para os passeios da ilha.
2º dia – Volta à ilha
Como chegamos em um domingo, não conseguimos ir em um banco pra trocar dólares por pesos colombianos, pois estavam fechados. O nosso segundo dia foi pra fazer isso e marcar o restante dos passeios (eles não aceitam tarjeta nem dólares nos tours). Conversamos com muitas pessoas anteriormente só pra dar uma pesquisada nos valores. Ao retornar do banco com 900 mil pesos na carteira, encontramos uma agente que nos vendeu o que faríamos nos próximos dias: Johnny Cay, Acuario, Haynes Cay e Parasail (45 mil pesos colombianos os primeiros e 160 mil pesos o último). Ela fazia parte do Muelle Toninos, uma marina da qual partiam os barcos.
Depois de reservar os passeios, passamos rapidinho no La Regatta para agendar nossa janta (esse restaurante é um dos melhores da ilha, por isso é ideal incluir em seu roteiro em San Andrés). Também procuramos um preço camarada pra alugar um carrinho. Queríamos dar a volta a ilha já no primeiro dia livre. E conseguimos! Ficamos desde de manhã até às 18h com ele.
Passamos por Hoyo Soplador, La Piscina e West View! Outros pontos só paramos rapidinho para algumas fotos, já que tudo era surpresa! Hoyo Soplador não tivemos fotos porque a maré não estava alta, então o buraco não estava “soplando” água.
3º dia – Jonnhy Cay
O dia foi exclusivo para conhecer uma ilhota que fica aproximadamente a 15 minutos de San Andrés de barco. De manhã cedo estávamos no ponto de encontro pra embarcar. Ficamos o dia todo em Jonnhy Cay, almoçamos por lá, tomamos banho e curtimos a paisagem.
Um comentário importante é que levamos algumas comidinhas na mochila e compramos somente um almoço pra economizar. Os pratos são bem servidos. Não queríamos desperdiçar grana e nem comida. Deu certo! Voltamos pra pousada por volta das 16h, mas à noite já estávamos tomando uns drinks no Cafe Cafe, um bar bem tradicional de lá.
4º dia – Acuario e Haynes Cay
Nos encontramos no mesmo local do dia anterior para partir para Acuario, um lugar incrível! De lá dá para atravessar o mar e curtir uma ilha ainda menor, chamada Haynes Cay. Ficamos o dia todo, mergulhamos várias vezes, vimos vários peixes.
Almoçar também é uma forma de perder tempo nos passeios, pois o serviço costuma demorar na ilha. Levamos novamente os nossos lanches, comprados na J&R, uma lojinha do centrinho com várias comidinhas de tudo que é lugar do mundo e ficamos comendo ali em Haynes Cay, observando o marzão! Nada mal, né?
5º dia – Livre para compras + janta no La Regatta
O nosso único dia sem passeios foi perfeito, pois deu pra sentir ainda mais o clima da ilha. Também aproveitamos para dar mais uma bandinha a pé na ilha e comprar aquelas recordações pra família: um creme pra mãe, um rímel pra colega do trabalho. Vamos escrever um post logo mais também sobre quanto custa viajar pra San Andrés, mas já adiantando, os preços são ótimos!
À noite, fomos no La Regatta. Marcamos pras 19h e chegamos bem no horário. Ficamos em uma mesa na área externa. Adoramos a comida, o ambiente e o serviço. Depois de pagar a conta, ao sair, vimos duas arraias nadando pertinho dali! Foi incrível!
6º dia – Volta à ilha de carrinho
Você tá lendo certo, sim! Repetimos o passeio e alugamos novamente o carrinho. Dessa vez para ir para San Luis e Rocky Cay, pois não tivemos tempo da primeira vez já que ficamos hoooras em La Piscinita.
Chegando em San Luis, como queríamos um lugar mais tranquilo, ficamos no Aqua Beach Club (dá pra ler mais no TripAdvisor). Lá tinha cadeiras de praia, mesas e drinks ótimos. Aliás, melhor coco + fresa que tomamos foi lá! Pagamos 30 mil pesos colombianos em forma de consumação pra usar a estrutura (armários para as mochilas, estacionamento para o carrinho, cadeiras, etc…).
Conhecemos Rocky Cay , ficamos horas fazendo snorkel por lá enquanto as nossas mochilas estavam no armário com cadeado. Depois de tanto tempo na água, partimos do Aqua para os próximos pontos que já tínhamos gostado da primeira vez. Advinham? La Piscinita!
7º dia – Parasail e jet ski
O sétimo dia foi do parasail, um passeio que você precisa reservar logo no primeiro dia na ilha e precisa pagar adiantado pelo menos a metade. Corria um risco de não sair em função de não ter vento na ilha. Encontramos a Luz, nossa agente de viagens, para confirmar. E não foi que deu tudo certo? Ficamos a manhã envolvidos, esperando acontecer, afinal o parasail não depende apenas das pessoas e sim das condições climáticas. O próprio comandante explicou que em dezembro não saiu nenhum parasail em função de ter muito vento, já em fevereiro porque quase não tem.
Depois de muitas aventuras, avistar arraias lá do alto, conferir Acuario e os sete tons de azul de San Andrés, foi hora de comer um hamburguer no centro e curtir o finalzinho da viagem.
Tínhamos apenas 70 mil pesos colombianos guardados. Já tínhamos falado em alugar um jet ski. Começamos a conversar e pesquisar valores com o pessoal. A ilha parecia mais vazia. Conseguimos por 50 mil pesos entre 20 e 25 minutos. E foi demais a experiência, apesar de um pouco cara perto das outras atividades. Nós dois dirigimos!
8º dia – Destino Panamá
O voo saiu na primeira hora da tarde. Tínhamos uma manhã para aproveitar o mar e curtir, mas deixamos para acordar mais tarde, já que faríamos uma escala de 1 dia no Panamá. Ficamos toda a tarde de domingo e mais segunda no outro país. Aproveitamos então esse último dia em San Andrés para descansar, arrumar direitinho as malas e partir pro aeroporto com calma.
Perguntas e respostas sobre o nosso roteiro:
8 dias é um período suficiente pra conhecer a ilha?
Sim, é mais do que suficiente para conhecer toda a ilha e aproveitar todas as atrações. Em nosso roteiro de San Andrés faltaram alguns passeios como a Cueva de Morgan e o Museu da Ilha.
Poderíamos ter agendado um mergulho no dia livre, mas como já tínhamos realizado em Cancún e em Porto de Galinhas, deixamos para uma outra oportunidade e investimos a grana em passeios que nunca experimentamos, como o jet ski e o parasail. Os mergulhos também levam mais tempo em função do treinamento e não tínhamos tempo de sobra.
Para esse roteiro vale ficar em um resort?
O clima da ilha é bem diferente de Cancún e Punta Cana. E pra gente, justamente essa falta de glamour e uma pegada mais natureza que faz total diferença na beleza de San Andrés.
Existem resorts lá, principalmente a rede Decameron (com forte presença), mas como muitos passeios duram o dia todo, talvez não seja o melhor local para se reservar um all inclusive. Mas isso vai depender do objetivo da sua viagem. Se você estiver em uma lua de mel, já é outra história.
E um roteiro menor vale?
Viajar sempre vale! Um roteiro em San Andrés menor vai exigir adaptações. Dá pra fazer Johnny Cay e Acuario no mesmo dia. Esse tipo de passeio é bem divulgado pelas agências de lá pro turista que fica menos tempo na ilha. Um roteiro menor também vale para quem quer combinar Cartagena com San Andrés ou Panamá e San Andrés.
Gostou do nosso roteiro em San Andrés? Tem alguma pergunta ou dica? Escreve pra gente: contato@